Bem-estar de forma prática para você estar mais bem consigo.

Quem é você?

O que você responde quando alguém lhe faz essa pergunta: Quem é você?

Muito se fala sobre autoconhecimento no sentido de identificar nossas preferências e características únicas.

Por isso, é provável que, ao responder essa pergunta, você liste suas características, preferências, valores, profissão ou os papéis que desempenha em diferentes áreas da vida.

Mas você sabia que o trabalho mais profundo do autoconhecimento envolve desapegar-se daquilo que você acredita ser?

Exatamente!

Em vez de se apegar e reforçar suas características, preferências, valores ou papéis, você começa a se desidentificar deles.

Isso porque, em um nível mais profundo de autoconhecimento, você percebe que não é seus pensamentos, crenças, emoções ou comportamentos.

Então, o que ou quem eu sou?

Se você ainda não se fez essa pergunta, saiba que eu me fiz quando fui apresentada a esse nível mais profundo de autoconhecimento, durante meu primeiro retiro de meditação Vipassana.

Afinal, se eu não era meus pensamentos, crenças, emoções ou padrões de comportamento… “o que” ou “quem” eu era?

Mal sabia eu que apenas esse questionamento já demonstrava o quanto eu estava identificada com o que forma meu ego e presa ao nível mais “superficial” do autoconhecimento.

Gentilmente, a pessoa que conduzia as práticas contemplativas no retiro explicou que eu era “a consciência de tudo aquilo que acreditava ser”.

Em outras palavras, eu era a consciência que observa meus pensamentos, crenças, emoções e padrões de comportamento.

Do piloto automático ao despertar da consciência

Naquele momento, tudo aquilo parecia novo e estranho para mim. Eu não conseguia conceber um “eu” que não estivesse identificado com tudo aquilo que acreditava ser.

Afinal, desidentificar-me significaria, em minha visão, deixar de “ser quem eu era”.

Eu acreditava que perderia meu senso de identidade.

Só comecei a compreender essa ideia quando passei a meditar de forma consistente, a treinar meu observador interno e, finalmente, a vivenciar a prática da não identificação.

Comecei a dedicar mais tempo a observar meus pensamentos, crenças, emoções, valores e necessidades, em vez de me identificar automaticamente com eles.

E você?

Você já começou a expandir sua consciência sobre si mesma?
Ou ainda está identificada com seus pensamentos, crenças, emoções e comportamentos?

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