Seus momentos de tristeza não anulam os de alegria, vice-versa. E alegria também não é felicidade
Quando comecei a pesquisar bem-estar, me incomodava ver a palavra “felicidade” na capa de muitos livros sobre o tema.
Me incomodava porque como o senso comum nos leva a acreditar, eu confundia a emoção “alegria” com “felicidade”.
Logo, pensava: “Não é possível uma pessoa ser feliz o tempo inteiro…”
Mas na realidade é possível sim, sabia?
Não é possível um ser humano ser triste, nem alegre o tempo ou ano inteiro.
Porque tristeza e alegria são emoções passageiras.
Mas é possível ser feliz ou infeliz ao longo dos dias, das semanas, dos meses, do ano… e da vida.
Felicidade genuína não é alegria
Felicidade, diferente de alegria, é um estado interno de bem-estar mais estável que, inclusive, nos ajuda a navegar de forma mais saudável pelos altos e baixos naturais da vida.
Há quem seja infeliz mesmo tendo muitos momentos de alegria, e quem seja feliz enfrentando inúmeras adversidades.
Pois a felicidade genuína se assemelha ao estado de harmonia interna que observamos em monges budistas.
As pessoas que têm as “notas mais altas” nos testes feitos por neurocientistas para identificar níveis de felicidade/satisfação com a vida.
Logo, felicidade não é a euforia que sentimos diante da emoção alegria. É um estado de harmonia interna no qual podemos passar mais tempo e retornar para ele de forma mais ágil mesmo diante dos momentos tristes.
Celebre a alegria, acolha emoções difíceis e cultive a felicidade genuína
É saudável celebrar os momentos de alegria, acolher os de tristeza e acessar esse estado de felicidade genuína. Fazemos isso quando praticamos autocuidado integral no dia a dia.
Práticas que além de nutrir o nosso bem-estar físico, mental, espiritual e emocional, aumentam o nosso autoconhecimento e nos ajudam a cultivar qualidades internas.
Ou seja, você pode ser uma pessoa feliz que vivencia momentos de tristeza e de alegria.
Faz sentido para você?