Eu sei, pode soar ingênuo, mas comecei a empreender pelo senso de missão e propósito que me encontrou, na Pessoa Melhor, sem que eu o estivesse procurando.
A princípio, produzir conteúdo na internet de forma mais intencional (o que pode gerar reconhecimento público) e definir metas financeiras mais robustas, surgiram de forma pragmática para “fazer o negócio dar certo”. O objetivo não era fazer fama & fortuna.
Ou seja, o meu valor como pessoa não estava ou está depositado nessas métricas. São meios para viabilizar o negócio e, assim, cumprir o propósito.
Até então havia trabalhado com líderes e empreendedores que iniciaram a sua jornada empreendedora também por propósito, ou por oportunidade e necessidade.
Recentemente ficou mais evidente para mim o grupo de pessoas que começam a empreender para conquistar reconhecimento social (fama) e/ou fazer fortuna.
Ainda que de forma inconsciente, quem se identifica com esse “porquê” de empreender pode atrelar o seu valor como pessoa ao quanto de reconhecimento público e dinheiro conquista.
Claro, não há problema nenhum em empreender buscando reconhecimento social ou melhorar condições financeiras, de forma lícita. Mas essa motivação faz com que esse grupo esteja mais predisposto a ter a sua saúde mental prejudicada, por atrelar o seu valor como pessoa à fama e fortuna.
O problema de fama e fortuna ser a motivação principal de empreender surge se você não tiver consciência do seu real valor como pessoa, pois iniciar a busca neurótica dessa definição restrita de “sucesso”, muito presente no empreendedorismo e marketing digital, pode levar a graves problemas de saúde mental.
⚠️ Pois a saúde mental de quem atrela o seu valor como pessoa à fama e fortuna, oscila conforme essas métricas oscilam. É natural emoções oscilarem. Seu senso de valor, não.
Desatento, você também pode tornar o tipo de pessoa “mimada pelo sucesso” ou “escrava” dessa definição de sucesso.
Havia refletido sobre isso?