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Você entrega seu melhor para o mundo?

O trabalho exerce papel importante na nossa vida. Há quem viva para o trabalho, do trabalho, em ou a trabalho. Escolha a preposição que melhor descreve a sua relação com o seu ofício.


Para alguns trabalho pode ser sinônimo de realização, tensão, diversão, frustração ou de autodesenvolvimento.


Apesar da introdução, a ideia aqui nem é falar de trabalho em primeira instância, sim bater um papo sobre as nossas qualidades e como revelamos esses tesouros para o mundo.

Aí entra o trabalho, chega mais.


Todo mundo é bom em algoCom segurança afirmo que todo mundo é, sim, bom em algo. Até aquela pessoa que não conseguimos ver valor algum ou que pratica o mal. No último caso, geralmente a pessoa está usando seu potencial para os fins errados, mas isso não elimina o fato de que ela é boa em algo.

Diante disso você pode pensar: “Que viagem, não sou bom de verdade em nada!”. Se tal pensamento ou algo semelhante passou pela sua cabeça, provavelmente é o tipo de pessoa que fica paralisada quando precisa identificar suas qualidades. Por exemplo, sabe me dizer no que é bom?  A expressão bom já assusta, muito bom e referência paralisam.


Mas não precisa fazer drama, você não está sozinho.
É comum a gente encontrar mais dificuldade para listar nossas qualidades do que nossas oportunidades de melhoria (melhor que defeitos, não é?). E isso merece a nossa atenção.
Há algum tempo estudiosos do comportamento humano têm levantado a bandeira de que em vez de ficarmos lutando para desenvolver habilidades e características que não temos naturalmente, o ideal é focar em nossos pontos fortes. O que não quer dizer que devemos desviar o olhar do que pode ser melhorado. Apenas que podemos explorar de forma mais inteligente o que temos de melhor e mostrar deixar o mundo saber disso. 
Como explorar o meu melhor se não consigo identificá-lo?Para identificar o nosso melhor primeiro precisamos baixar a guarda da autocrítica excessiva. Autocrítica saudável vale 🙂
Feito isso podemos olhar para a nossa história de vida com compaixão, em busca das pegadas daquilo que fazemos naturalmente bem. Pode ser ou não que alguém nos tenha parabenizado por isso. É possível que a gente sinta uma sensação boa, leve de fluidez quando colocamos essa característica/habilidade em prática. Lembrou de algo? No meu caso, a boa vontade por aprender e a escrita são as habilidades/competências que mais se destacam ao longo da minha jornada. 
E aí, conseguiu pensar em algo que faz bem naturalmente? 
Caso não, deixa eu ajudar você.
Tem gente que interage muito bem com pessoas e cria vínculos facilmente. Outras são observadoras, ótimas para identificar padrões de comportamentos, situações e processos. Ou apenas são perfeitas para driblar conflitos. Estão sempre harmonizando o ambiente. Há quem consiga absorver muita informação, compreender e transmitir conhecimento rapidamente. Algumas pessoas transpiram positividade e motivação. Têm aquela energia boa e sabem colocar a gente pra cima. E há os ninjas que conseguem vislumbrar todos os cenários possíveis de um acontecimento, sempre ampliando a nossa percepção sobre algo.
Ficou claro para você?

Ser bom em algo não necessariamente significa ter conhecimento técnico.


Estou compartilhando o meu melhor com o mundo?Pode soar como uma postura ingênua, mas não é meu amigo. Todos realmente somos bons em algo. Para descobrir quais são as nossas habilidades e competências que podem somar no mundo, é preciso fazer uma busca interna e externa, por meio do nosso olhar e do olhar dos outros. Praticar a autocompaixão e auto-observação.


Ao identificar o nosso melhor precisamos exercitá-lo e torná-lo mais consistentes. Aqui entra o conhecimento técnico e o trabalho.
Com base na nossa conversa, considere: o que faz profissionalmente hoje permite que você revele o seu melhor? Ou poda o seu melhor? Talvez não reprima, mas também não dá vazão para o quevocê tem de bom para compartilhar com o mundo.  

No hype do trabalho com propósito, um bom número de pessoas está perdida nessa história – e isso vale outra conversa. Mas, já pensou que, de repente, seu trabalho com propósito tem muito mais a ver com um trabalho em que possa ser mais você e expressar o seu melhor?


Os modelos tradicionais de trabalho e profissão estão se reconfigurando. Para navegarmos nessa avalanche de mudanças precisamos nos desapegar de padrões e títulos, e constantemente buscar fazer conexões.

Nesse ínterim, conectar nosso potencial com conhecimentos técnicos. Por isso que falo que, talvez, a forma de expressar o nosso melhor ainda nem tenha nome no mundo do trabalho.


Curtiu essa reflexão?

Não fique aí refletindo sozinho, compartilhe seus pensamentos comigo nos comentários. 


Beijo 🙂

Aline

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