Falar sobre emoções e sentimentos não parece “assunto de trabalho”.
Talvez não soe como responsabilidade de gestores e empreendedores ensinarem as pessoas que colaboram com os seus negócios a lidar com o universo emocional de cada um.
Contudo, quem pensa assim desconhece o que são emoções e sentimentos e o seu impacto na nossa vida.
Não lembro quando ou onde li a expressão “emotions push behavior”, só sei que me apaixonei por ela. Fiquei tão apaixonada porque fazia todo sentido para mim a ideia de que emoções são o motor do comportamento.
Como você está se sentindo? Como isso influencia o que está fazendo?
Pare um minutinho. Respire.
Agora reflita sobre o seu estado emocional. Como ele se conecta às suas atitudes?
Se observar o seu estado emocional, momento a momento, vai perceber que a maneira como se comporta é uma resposta à sua experiência emocional.
O que você sente quando procrastina?
Talvez se sinta preocupado, entediado, incapaz, inseguro, irritado, frustrado…
E quando executa uma tarefa com fluidez?
Capaz? Valorizado? Desafiado? Confiante? Seguro?
Pois é…
Seu comportamento (procrastinar ou executar) são respostas às suas emoções e sentimentos.
“Como ninguém havia me contado isso, Aline?”
Eu sei, simples e libertador.
Se não estamos conscientes da nossa experiência emocional e desconhecemos como lidar com ela, vivemos respondendo à ela de forma automática.
O que pode ser mega prejudicial para o nosso desempenho… na vida.
Manifesto por empresas mais sensíveis. Oi?
A maioria de nós não teve uma educação emocional adequada. Assim, pode ser mega desafiador lidar com o nosso universo emocional e com o das pessoas que cruzam o nosso caminho.
Por isso, gestores e empreendedores de certa forma compartilham a responsabilidade de ajudar seus colaboradores a desenvolverem a competência de gerenciamento emocional, tanto por motivos práticos quanto nobres.
Práticos no sentido de promover o engajamento e a produtividade. Afinal, todos temos que pagar boletos: empresários e colaboradores. Nobres caso verdadeiramente se importem com as pessoas. Com a qualidade de vida de quem colabora com os seus negócios.
Eu, acredito que o prático só é viável se também for nobre. Sabemos que o prático, que gera lucro desrespeitando valores fundamentais e as pessoas, não se sustenta no longo prazo.
Negócios, pessoas e relações são (sempre) longo prazo.
É dentro dessa perspectiva que levanto a bandeira por empresas mais sensíveis.
“Oi?”
Sensibilidade, diferente do que pode acreditar, não tem nada a ver com fragilidade. Pois sensibilidade aqui significa a capacidade de perceber a si mesmo e ao outro.
Desejo que gestores e empresários sejam mais sensíveis: percebam as reais necessidades das pessoas e às ajudem a lidarem com isso.
E, mais do que em qualquer outro momento, o gerenciamento emocional é uma das necessidades fundamentais para lidar com o contexto atual. Fundamental para manter pessoas produtivas com qualidade de vida.
Essa co-responsabilidade em um primeiro momento, tem o potencial de gerar mais autonomia nos colaboradores no longo prazo.
Se precisar da minha ajuda para capacitar as pessoas na sua empresa a gerenciarem pensamentos, emoções e sentimentos, fale comigo inbox ou no contato@pessoamelhor.com.