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Livros, séries e filmes que ajudam a desenvolver autoconhecimento

Autoconhecimento deveria ser ensinado pra gente já na primeira inspiração na vida. Respirou, aprendeu autoconhecimento. Chorou? Ok, agora já pode ir para os braços dos pais. Esse é o tipo de aprendizado que nos pouparia de muitos sofrimentos ao longo da nossa jornada.   


Outro dia pedi sugestões de livros, filmes e séries que abordam o tema no @pessoamelhor, no Instagram. As pessoas lindas que acompanham a página generosamente compartilharam conteúdos que contribuíram para o autoconhecimento delas.

Havia compilado algumas sugestões para esta conversa, e para minha felicidade deu match com um ou outro conteúdo sugerido no Instagram e, ainda, apareceram algumas novidades.

Todas já foram adicionadas à minha lista de leituras, filmes e séries para conferir.


Mas afinal, o que é autoconhecimento? E como desenvolver mais?

Antes de partir para a curadoria de conteúdos que fiz. Quero convidar você para refletir um pouquinho sobre o significado de autoconhecimento. Você realmente considera que se conhece profundamente?


A gente tem mania de achar que sim, que se conhece melhor que ninguém, mas podemos estar equivocados. Às vezes estamos tão imersos em nós mesmos que não conseguimos nos enxergar de forma clara. Com isso, pode até rolar certa distorção da nossa própria imagem. Por exemplo, você pode achar que passa uma imagem muito segura, enquanto isso é  interpretado pelos outros como uma postura defensiva ou arrogante. Ou acreditar que transmite fragilidade, enquanto o que expressa é só sensibilidade na medida.


Autoconhecimento é construído aos poucos, e é algo que  apenas cada um pode fazer por si. A gente conta com a ajuda de outras pessoas no processo? Sim, pois o outro pode complementar e ampliar nossa percepção. Como ajudar a identificar essas percepções que fogem do nosso olhar conforme indiquei aí em cima. 


Vejo oportunidade para autoconhecimento em tudo. Na maneira como acordo e me levanto, nas minhas refeições, nos produtos que consumo e na maneira como lavo os cabelos ou as roupas, quando pago as contas, compareço ou não no horário em um compromisso etc. Tudo isso e muito mais fala sobre mim.  Revela como estou.

Autoconhecimento não está apenas nos livros de autoajuda (bons e ruins), de espiritualidade ou de difusão de resultados de pesquisas científicas. Se a gente apurar o olhar é possível praticar autoconhecimento com literatura e até assistindo sitcom (aquela séries engraçadinhas com risadas no fundo).


Selecionei cinco indicações de conteúdos que acredito que podem somar ao seu processo de conexão consigo. Busquei fazer a diferentona.

Indico livros, filmes e séries que nem sempre (ou nunca figuram) na lista de referências sobre autoconhecimento. Assim a gente já começa a expandir o olhar, combinado?
Bora conferir?!


A coragem de ser imperfeito, Brené Brown

Ok, acabei de falar que não citaria referências badaladas, mas essa aqui não tem como. Será minha única exceção


O livro A coragem de ser imperfeito está no topo da minha lista de recomendações de conteúdos para a vida. Talvez ele não converse tanto com você quanto conversou comigo, pois cada um de nós tem uma bagagem que é só da gente e influencia diretamente nossa percepção do mundo. Mas vou te contar uma coisa, as pesquisas e a escrita de Brené Brown são um presente. Ela realmente aborda conflitos humanos, aquelas dores e dilemas universais que todos experienciamos, cada um na sua medida.


Em A coragem de ser imperfeito ela expõe nossa síndrome do impostor, o medo de fracassar, da vergonha e do sentimento de não ser bom o bastante. Ervas daninha que minam nossa autoconfiança, criatividade, relacionamentos etc.


Acredito que é uma leitura que nos torna mais empáticos e compassivos com a gente e com os outros. Como diria  Sherlock Holmes: “elementar, meu caro Watson”.  


Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez

Isso mesmo, você não leu errado. O livro ficou na minha prateleira de leituras atuais no Goodreads durante um bom tempo. Li bem devagarinho, refletindo sobre cada trecho. E embora Cem anos de solidão não esteja na prateleira de livros de autoconhecimento, com certeza me conectou mais comigo.


O livro narra a trajetória das gerações da família durante cem anos. Gabriel García Márquez faz questão de reforçar por meio da repetição dos nomes das duas primeiras gerações nas seguintes, o quanto temos uns dos outros. Acredito que é impossível alguém acompanhar a história dos Buendía e não refletir sobre a própria árvore genealógica.


Herdamos temperamento, trejeitos (tipo o jeito de caminhar ou falar) dos nossos familiares. É aquela história, às vezes aquilo que mais nos incomoda em alguma pessoa da família é a característica que compartilhamos com ela.


Cosmos: Uma Odisseia do Espaço-Tempo, Ann Druyan e Steven Soter
A série é mais uma queridíssima minha. Mas afinal, o que não é nesta lista? Uma Odisseia do Espaço-Tempo é a versão atualizada da série Cosmos original veiculada na década de 1980, e apresentada por Carl Sagan. A série é um marco no que diz respeito a conteúdo de divulgação científica para a massa, vulgo nós.


Conheci Carl Sagan na adolescência devido meu interesse por astronomia. Li boa parte dos seus livros e me apaixonei por sua didática em Cosmos.  Sim, queremos mais “Sagans” no mundo.


Mas o que Cosmos tem a ver com autoconhecimento?

Cosmos fala sobre a vida. Provoca as questões existenciais mais profundas da humanidade. Coloca-nos em contato e confronta-nos com nossas origens, contextualiza a gente como parte de um todo. É poético, é reflexivo, é autoconhecimento, yeah science, bitch!. Apenas assista Cosmos e Cosmos: Uma Odisseia do Espaço-Tempo .


Lost, Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon LindelofSe você está sempre por aqui já sabe o que vem por aí. Não sou fã de Lost, mas criei um vínculo especial com a série, que para mim não tem nada a ver com desastre aéreo, mistérios de uma ilha e cenas de ação. Ok, fala disso tudo também. Mas para mim Lost é uma série sobre autoconhecimento e redenção. Não vou me delongar muito neste tópico porque tem um post/spoiler só sobre isso aqui. Confere lá e me conta o que acha. 


On Yoga: Arquitetura da paz, Heitor Dhalia
A última indicação, mas não menos importante é On Yoga.  O documentário, baseado no livro de mesmo nome, narra a trajetória de recuperação de  Michael O’Neill, fotógrafo que  teve uma paralisia no braço após a realização de uma cirurgia.


Diante do diagnóstico de que não poderia mais fotografar, Michael  se aproximou do  yoga. Tal movimento o conduziu à um encontro consigo e com  valores que fundamentam uma vida mais feliz e plena.
O documentário apresenta uma reflexão sobre a jornada do ser humano por meio da filosofia do yoga, que muita gente não conhece.  Vale a pena conferir, mesmo quem não pratica e nem tem a intenção de começar a praticar.


Apaixonados por fotografia terão uma experiência ainda mais feliz porque são 1h30  de imagens maravilhosas.
On Yoga também foi uma das indicações da linda @talitaabreu8. E há muito mais sugestões inspiradoras lá no @pessoamelhor.
Desejo que a reflexão estimulada aqui faça sentido para você. Que consiga enxergar mais oportunidades para desenvolver autoconhecimento na sua vida.

Beijo 🙂

Aline

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